“Esta preocupação se antecipa à medida que as pesquisas mostram queda na avaliação do governo federal e este mesmo governo apresenta resistência em cortar gastos para ajustar as contas. Sabemos que o Orçamento é peça central neste jogo, e estamos com o sinal de alerta ligado”, disse.
O senador assegura que a ideia é manter a programação de perseguição às metas fiscais: para o ano que vem, o governo precisa atingir um superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). “Precisamos sinalizar responsabilidade para que os agentes tenham confiança”, argumentou.
Um dos temores do senador é de que haja tentativas de "inflar" receitas a fim de abrir espaço extra para gastar no ano eleitoral. A medida provisória (MP) do governo para compensar um recuo na elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) focou medidas para aumento de arrecadação.
A preocupação do parlamentar se concentra na possibilidade de aumento de gastos com “programas novos” do governo, como o Pé-de-Meia e Vale-Gás. “O Bolsa Família, por exemplo, já está consolidado, e os olhares podem se voltar às novas medidas”, completou o presidente da CMO.
Em suas comunicações oficiais, o governo nega a possibilidade de alterar a meta fiscal em 2026, e manteve a expectativa de superávit em seu projeto de lei de diretrizes orçamentárias (PLDO). A MP alternativa ao IOF trouxe ações equivalentes a R$ 4 bilhões em corte de despesas.
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