Nesta semana, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito contra Gilson Machado por obstrução de investigação de organização criminosa e favorecimento pessoal.

De acordo com a Polícia Federal, o ex-ministro teria atuado, em 12 de maio, para obter a expedição de um aporte português para o tenente-coronel Mauro Cid e viabilizar sua saída do Brasil.

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À CNN, fontes relataram que durante a conversa com o ex-presidente, o ex-ministro afirmou que procurou o consulado de Portugal no Recife (PE) apenas para agendar a renovação do aporte de seu pai. O contato, de acordo com o ex-ministro, teria ocorrido por telefone, com atendentes da área de agendamento do consulado.

A CNN apurou que a suposta atuação de Machado para favorecer Cid foi vista com estranhamento por bolsonaristas.

Na quinta-feira (12), Machado e Bolsonaro retomaram a agenda de viagens pelo Nordeste que haviam sido interrompidas em abril, após o ex-presidente ar mal e ser submetido a um procedimento cirúrgico.

O roteiro, batizado como Rota 22, inclui eventos com militantes do PL e tem como objetivo a aproximação do eleitorado da região Nordeste, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem mais popularidade.

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