Segundo as investigações, os dispositivos foram alvo de busca e apreensão com o objetivo de esclarecer a denúncia de que o tenente-coronel tentou obter um aporte de Portugal para deixar o país.

Mais cedo, nesta sexta, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado foi preso, acusado de intermediar o contato de Cid com a representação diplomática de Portugal.

A prisão de Cid também foi determinada na mesma investigação, mas foi revogada minutos depois. Procurado pela CNN, o STF não detalhou os motivos que teriam levado o minitro Alexandre de Moraes a revogar a decisão.

O que diz a defesa

À CNN, a advogada de Mauro Cid, Vânia Bittencourt, negou que o militar tenha tentado obter documento de outro país para fugir do Brasil.

“Em fevereiro, a defesa do Coronel Mauro Cid informou ao Supremo Tribunal Federal que ele tem cidadania portuguesa, tem carteira de identidade portuguesa, mas nunca requereu aporte português”, disse.

“A defesa ainda se dispôs a entregar a carteira de identidade, mas não fomos mais chamados a responder qualquer coisa a respeito disso”, afirmou à CNN.

Cid foi levado à sede da Polícia Federal, em Brasília, para prestar esclarecimentos.